São Paulo - Os
Estados Unidos são popularmente conhecidos como a pátria do automóvel. Vários brasileiros viajam para o país e invejam as largas avenidas construídas para fornecer conforto a quem tem um carro. Pois algumas
cidades brasileiras já deixam os EUA para trás em veículos nas ruas.
Entre
carros e utilitários - automóveis de uso individual, portanto, o que exclui
ônibus, caminhões e motos - os Estados Unidos têm cerca de 125 milhões de veículos (dados de 2011,
do Banco Mundial).
Lá, para cada 2,4 pessoas, existe um carro. O Brasil não chegou a tanto: são 4,4 habitantes para cada automóvel de uso individual.
Nas cidades que você vê a seguir, porém, os carros já ganharam tal espaço que ultrapassam a média norte-americana.
Todos os 25 municípios deste
rankingestão no Sul ou Sudeste, onde a penetração de automóveis é maior hoje. Não à toa, as montadoras preveem grande expansão no acesso ao carro nas regiões Norte e
Nordeste nos próximos anos.
Para a surpresa de muitos, a congestionada
São Paulo não está na
lista, apesar de ter a maior frota do país: cinco milhões de carros. Ela ocupa oficialmente o 34º lugar.
Segundo os dados do
Banco Mundial, embora falemos aqui dos Estados Unidos, eles parecem não fazer jus à fama de país apaixonado por máquinas. Os EUA estão entre as três nações mais motorizadas do planeta apenas quando se levam em conta caminhões, ônibus e outros tipos de
transporte (aí a frota deles duplica e se aproxima de um veículo por habitante).
No mundo dos automóveis individuais, vários países europeus aparecem na frente, como poderá ser visto a seguir na comparação entre as cidades brasileiras e estas nações (com dados de 2010, do Banco Mundial).
Os números municipais das frotas são do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), de dezembro de 2013. A estimativa da população é do
IBGE, do mesmo ano.
Vale lembrar que, segundo especialistas, a comparação entre países não é tão simples.
"O número da frota está contaminado porque aqui no Brasil não se dá baixa nos veículos (após eles pararem de circular)", afirma Flamínio Fichmann, arquiteto e consultor de transportes. Ele lembra que nos EUA, por exemplo, isso é feito.
Veja a seguir as cidades brasileiras - entre grandes, médias e pequenas - onde a taxa de carro se assemelha à de países desenvolvidos.